segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Postagem de marco para Ivam Evaldo Kussler Ivan Evaldo Kussler

 

para amigo IVAM EVALDO KUSSLER

IVAN EVALDO KUSSLER

CORA CORALINA

(1889-1995)

((188-1985)

 

Cora Coralina, batizada Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, é um dos grandes patrimônios culturais de Goiás. Sua obra tardia, impõe-se por sua singeleza e autenticidade, na figura confessional de Aninha, em testemunhos de vívida e emocionante prosa poética: transumante de uma exemplaridade altruísta e otimista. Sofrida pelos preconceitos de seu tempo, pelas limitações de sua existência, cultivou um saudosismo sem pieguismo, certa de que os tempos atuais “são infinitamente melhores”, em sua crença na contemporaneidade e no futuro, não obstante as mazelas que soube apontar e denunciar.

 

Estive com ela, em sua casa da ponte, na altiva Villa-Boa de Goyaz, uma única e inesquecível oportunidade, no final da década de 70, época em que prestava serviços às bibliotecas da Universidade Federal de Goiás. Por certo, foi minha amiga escritora e bibliotecária Marietta Telles Machado quem me cedeu os primeiros textos da poet(is)a e facilitou o meu encontro com ela. De lá para cá, Cora Coralina mereceu as honras de primeira-dama da poesia, em Goiás no restante do Brasil, desde que Carlos Drummond de Andrade atestou o seu indiscutível talento. Por sorte, ainda em vida.

                         ANTONIO MIRANDA

 

“Mergulhar na obra de Cora, Aninha, a Mulher Guerreira, a Rapsoda, a Cigarra Cantadeira e Formiga Diligente (...) é uma lírica, telúrica e emocionante aventura: é um evocar de dados, lembranças, referências às nossas raízes e, acima de tudo, esplêndida imagem de uma vida forte e sabiamente vivida e muito bem expressa na sua palavra poética”.  MARIETTA TELLES MACHADO

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